sexta-feira, 8 de abril de 2016

Evento exibe portfólio de ponta para controle de pragas e doenças do café na Alta Mogiana


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Evento exibe portfólio de ponta para controle de pragas e doenças do café na Alta Mogiana

DuPont anuncia no tradicional evento o registro definitivo do inseticida Benevia® para controle da broca-do-café e do bicho-mineiro-do-café

Região da Alta Mogiana abriga em torno de 200 milhões de pés de café cultivados entre Franca e municípios mineiros


A DuPont Proteção de Cultivos participa no período de 12 a 14 de abril da 8ª edição do SIMCAFÉ – Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana, que acontece no município paulista de Franca. A companhia anuncia no evento que obteve o registro definitivo do inseticida Benevia® para uso no controle das pragas broca-do-café e bicho-mineiro-do-café, que preocupam produtores. A autorização também vale para manejo de diferentes pragas em 30 culturas agrícolas.

“O inseticida Benevia® foi desenvolvido com base numa molécula química de última geração, cujo ingrediente ativo, considerado revolucionário pela ciência agronômica, é chamado Ciantraniliprole”, explica gerente de marketing da DuPont para a cafeicultura, Luiz Braga.

De acordo com a DuPont, Benevia® é um agroquímico de classe IV (faixa verde), de baixa toxicidade, alta potência inseticida e seletivo aos inimigos naturais da broca-do-café e do bicho-mineiro-do-café e de outras pragas

Ainda durante o SIMCAFÉ a DuPont Proteção de Cultivos destacará o inseticida Altacor® e o fungicida Aproach® Prima, além de seu Programa Café, uma metodologia de manejo ancorada no emprego de insumos de ponta e na entrega de resultados ao produtor frente às principais pragas e doenças da cultura.

Fazem parte dessa metodologia os fungicidas Aproach® Prima e Kocide®, os inseticidas Altacor® e Benevia®, o herbicida Ally® e o acaricida Talento®.

O evento de Franca, organizado pela Cocapec - Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas -, tem objetivo de difundir as tecnologias para o café da região. Segundo dados da cooperativa, a Alta Mogiana compreende mais de 450 mil hectares e 200 milhões de pés de café cultivados entre o nordeste do Estado de São Paulo e municípios de Minas Gerais.  

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Colheita de soja chega a 97% da área em MS e, plantio do milho, a 94%


Colheita de soja chega a 97% da área em MS e, plantio do milho, a 94%

Dados mais recentes do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), elaborados na última sexta-feira (1), apontam que 97,4% da da safra de soja 2015/2016 já foi colhida. Na região sudeste/sudoeste, apenas um município não finalizou a colheita. As informações foram divulgadas na Circular Técnica n° 152, da Casa Rural.
Essa é a área que está com a colheita mais avançada, com média colhida de 99,4%. A colheita só não chegou a 100% da área devido ao município de Bonito, o único, entre 16 cidades, cujo procedimento ainda está em andamento.
Já concluída 
No entanto, a colheita já concluiu nos municípios de Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bonito, Caarapó, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Itaporã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, Ponta Porã, Rio Brilhante e Vicentina.
A região sudeste/sudoeste, por outro lado, está com 90% de sua área colhida. Bandeirantes, Camapuã, Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Jaraguari, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Sidrolândia, Sonora e Terenos colhem os últimos hectares de soja.
No comparativo com a safra passada, a colheita continua atrasada para a data de 01 de abril. No entanto, os porcentuais estão menores em relação aos levantamentos anteriores, de 25 e 18 de março. De acordo com o levantamento do dia 1 de abril, o atraso de porcentagem de área colhida no Estado, com relação à safra 2014/2015, é de aproximadamente 2% atualmente.
Esse atraso diminuiu durante a última semana porque as condições climáticas contribuíram para uma evolução da colheita nesta reta final. O desenvolvimento da colheita foi de aproximadamente 4,5% no Estado, o que significa que mais de 105 mil hectares foram colhidos neste período.
Plantio do milho
Ainda de acordo com os dados elaborados no último dia 01, 94,2% da área de milho acompanhada pelo Siga MS já iniciou a semeadura no Estado. Esse procedimento está mais avançado na região sul, com média plantada de 97,1%, enquanto a região centro está com 92,2% e, a região norte, com 70,3% de sua área plantada.
Durante a última semana, a semeadura evoluiu aproximadamente 6,5% em Mato Grosso do Sul, ou seja, cerca de 115 mil hectares foram plantados neste período. Mesmo assim, o plantio do milho registra atraso até o momento quando os números são comparados à mesma data na safra 2014/2015.
Por causa disso, verifica-se grande possibilidade de não ser concluído o plantio de 100% da área estimada. Aproximadamente 6% da área utilizada para plantio no Estado ainda não foi plantada e já se passaram 22 dias do fim do período estabelecido pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático, Portaria Nº 236, 21 de dezembro de 2015.
Segundo o zoneamento, as melhores condições para semeadura da cultura do milho 2ª safra 2015/2016 em Mato Grosso do Sul encerraram no dia 10 de março. No entanto, segundo o analista de grãos do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) Leonardo Carlotto, pode-se considerar como período ideal de plantio até o dia 15 de março.
Circular completa
Confira as informações completas da safra de milho e soja na Circular Técnica, por meio do cadastro no link:http://www.sigaweb.org/ms/sistema/.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Chuva provoca perda e alta de preço de hortaliças no Rio Grande do Sul



Chuva provoca perda e alta de preço de hortaliças no Rio Grande do Sul
O excesso de chuvas registrado na última semana provocou perdas nos cultivos de hortaliças em todo o Rio Grande do Sul. Conforme a Emater/RS-Ascar, no Litoral Norte do Estado, os danos atingiram cerca de 40% da produção, chegando a 70% em cultivos de alface e rúcula. A situação ocasionou queda na oferta e, por falta de produto no mercado, alguns feirantes não compareceram às feiras em diversas cidades. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (23.07).

Na região Metropolitana, a chuva também trouxe prejuízos e os preços de algumas culturas subiram em relação à semana anterior, como o tempero verde, que aumentou 60% em alguns locais, e a couve-flor, o repolho e a rúcula, que tiveram incremento entre 20 e 25%. A tendência é de falta de produto no mercado e de elevação de preços ainda maior.

Produtores contabilizam prejuízos também no trigo

O Informativo Conjuntural revela ainda que as condições meteorológicas, mais uma vez, foram adversas ao desenvolvimento do trigo, em todo o RS. Os produtores enfrentaram dificuldades para realizar os tratos culturais, como a aplicação de adubação, herbicida e fungicida. 

Agrolink
Autor: Lucas Rivas

domingo, 19 de outubro de 2014

Estiagem paralisa plantio de soja em Mato Grosso


Presidente da Aprosoja-MT disse que os números da safra 2014/2015 devem ser revisados para baixo devido ao atraso

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
agricultura_soja_coletiva_aprosoja_ricardo_tomczyk (Foto: Divulgação/Aprosoja)
Informação foi divulgada durante coletiva de imprensa do Circuito Tecnológico - Etapa Soja (Foto: Divulgação/Aprosoja)
O plantio da safra 2014/2015 de soja está paralisado em Mato Grosso, principal Estado produtor do grão, devido à falta de chuva. A informação foi divulgada por Ricardo Tomczyk, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) nesta quarta-feira (15/10) em coletiva de imprensa do lançamento do Circuito Tecnológico - Etapa Soja. 
“O plantio está com atraso significativo e, com certeza, isso se traduzirá em queda de produtividade, janelas inadequadas de plantio e incidência de doenças”, afirmou Tomczyk. Segundo ele, a estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) de que a produção de soja seria de 27 milhões de toneladas não deve se confirmar. “Estes números devem ser revisados para baixo devido a este atraso”.
Outra preocupação está no planejamento das segundas safras do Estado, principalmente a de milho e algodão. "Em uma safra normal de soja, nesta época, os produtores já teriam uma perspectiva de área que plantariam com milho. Com o atraso, entretanto, só na última semana de outubro é que deve ser possível medir a área a ser semeada com outras culturas", informa  a Aprosoja-MT em nota. 
Segundo a entidade, o Circuito Tecnológico - Etapa Soja irá medir o impacto do atraso e verificar as consequências da estiagem em termos operacionais. “O produtor terá que trabalhar com mais velocidade e maior empenho para não fugir tanto da janela de plantio”, diz Tomczyk.
Circuito
O Circuito Tecnológico - Etapa Soja acontece de 20 a 31 de outubro em Mato Grosso e tem como meta visitar 500 propriedades rurais para recolher amostras de sementes e fertilizantes, além de aplicar questionários para entender os desejos dos produtores nessa safra. Segundo a entidade, com base nos dados recolhidos será possível traçar raio-x da safra 2014/2015 da oleaginosa e trabalhar ações para melhoria do setor. O Senar-MT é parceiro da Aprosoja-MT na realização do circuito. 

domingo, 21 de abril de 2013

Rotação algodão-gramíneas melhora solo do Semiárido


Kamila Pitombeira
19/04/2013


dia de campo


 
 
O Sistema Plantio Direto é responsável por trazer vários benefícios à produção. Entre eles, a facilidade em lidar com a terra e a melhora na qualidade do solo, já que o sistema minimiza o revolvimento e a utilização de máquinas. Em especial na região do Semiárido Nordestino, o plantio direto melhora os índices de qualidade do solo, extremamente pobre devido às altas temperaturas. Segundo Valdinei Sofiatti, pesquisador da Embrapa Algodão, o mais indicado para os cotonicultores da região é plantar culturas que tenham rentabilidade econômica na época da chuva e gerem palhada no solo, como sorgo e milho. Depois disso, planta-se o algodão irrigado sobre a palhada.
— Após a colheita dessas culturas no período chuvoso, entramos com o algodão irrigado sobre a palhada. As culturas utilizadas para a formação de palhada são plantadas, normalmente, em fevereiro ou março e são colhidas em julho, quando a estação chuvosa termina na região do Semiárido — afirma o pesquisador.
Possibilidade de melhorar índices de qualidade do solo do Semiárido Nordestino é um dos principais atrativos do Sistema Plantio Direto na região
A partir daí, o produtor entra com o plantio do algodão irrigado, normalmente colhido em dezembro. Nessa época, ele não recebe chuva natural, somente irrigação, como explica Sofiatti.
— Um dos benefícios do plantio direto no Semiárido é a possibilidade de empregar melhor as áreas, que podem ser aproveitadas tanto na época de sequeiro, como irrigada. Já se o em vez do plantio direto, for feito o plantio convencional, pode ser difícil entrar com máquinas na época da chuva — conta.
Portanto, o plantio direto facilita o manejo, minimizando a utilização de máquinas e o revolvimento do solo. O pesquisador acredita que ele pode ainda melhorar a estrutura física e o teor de matéria orgânica, extremamente pobre por causa das altas temperaturas que fazem com que a queima da matéria orgânica seja muito rápida.
— O plantio direto em áreas irrigadas favorece a mecanização da lavoura uma vez que o produtor passa a ter menos problemas relativos à entrada das máquinas. No entanto, é preciso que os agricultores mudem os equipamentos de plantio, adotando uma plantadeira especial para plantio direto. Já a colheita, é feita da mesma forma que no plantio convencional — orienta.
Sofiatti diz ainda que em áreas de plantio direto, o produtor não pode deixar de fazer a destruição de soqueiras. Essa é uma medida sanitária essencial para o controle de pragas e doenças. A destruição química é a mais adequada, mas a mecânica também pode ser utilizada.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Algodão através do número (83) 3182-4300.
Reportagem exclusiva originalmente publicada em 18/11/2011

quarta-feira, 3 de abril de 2013

HJ Baker&Bro anuncia compra da Fanton e Rumiphos


Holding norte-americana busca fortalecer posição no mercado internacional; empresas atuam na área de nutrição animal

por Viviane Taguchi, de São Paulo (SP)
Ernesto de Souza
Os negócios contínuos da empresa no Brasil incluem os rebanhos bovinos de corte e leite (Foto: Ernesto de Souza)
norte-americana HJ Baker&Bro anunciou na manhã desta quarta-feira (3/4), em São Paulo (SP) que comprou duas empresas brasileiras de nutrição animal, a Fanton Nutrição Animal, de Bauru (SP) e a sul-matogrossenseRumiphos, localizada em Paranaíba. A estratégia visa atender a meta que o grupo tem de posicionar-se em novos mercados como China, África e Brasil, onde a companhia está há cerca de um ano, mas o valor do negócio não foi revelado. 

Francisco Olbrich, presidente da holding no Brasil, o País hoje ocupa uma posição importantíssima para a HJ Baker&Bro. “Nossa estratégia é comprar unidades eficientes, com baixo custo operacional e que atenda mercados regionais”, explica. Estas regiões seriam Goiás, Tocantins, região e Nordeste. Olbrich não revelou dados, mas pode ser que novas unidades já estejam sendo negociadas nestas regiões. 

De acordo com ele, os negócios contínuos da empresa no Brasil incluem os rebanhos bovinos de corte e leite,equinosaquicultura (peixes e camarão) e ovinos. “Estes setores, principalmente equinos, também é um mercado ascendente no Brasil, é muito interessante”, diz. 

setor leiteiro está no foco da holding, mas as tecnologias, que vêm da Alemanha, devem chegar nos próximos meses no país, possivelmente com uma nova marca. “O negócio de ração tem que ser diversificado, não podemos ter apenas um portfólio. Uma unidade fabril tem capacidade de produzir produtos para vários segmentos”. A avicultura e suinocultura, áreas em que a companhia atua fortemente nos Estados Unidos, ainda não é foco da empresa no Brasil. 

Olbrich acredita que a pecuária nacional está passando por uma profunda mudança e o pecuarista brasileiro está mudando a forma de pensar o seu negócio. “A nutrição animal é chave do negócio e os sistemas de confinamento estão aumentando consideravelmente no país”, afirma. “O mercado nos dará uma resposta imediata”. 

Com as duas aquisições, a HJ Baker&Bro terá a capacidade total de 60 mil toneladas de ração por ano. Segundo Olbrich, a expectativa de crescimento da empresa em 24 meses no Brasil é de 50%, quando a empresa deve alcançar 10% do mercado nacional. De acordo com o executivo, juntas, as duas empresas compradas têm um faturamento acima de R$ 20 milhões. No ano passado, o faturamento global do grupo alcançou US$ 332 milhões.

Colheita de arroz alcança metade da área cultivada no RS


Produtividade média é de 7,6 mil quilos por hectare

por Estadão Conteúdo
 Shutterstock
Principal Estado produtor de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul já colheu quase 55% dos 1,079 milhão de hectares plantados nesta safra
colheita de arroz no Rio Grande do Sul, principal Estado produtor do País, alcança até o momento 54,38% dos 1,079 milhão de hectares semeados, informa o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Nos 586.440 hectares já colhidos, a produtividade média é de 7.642 quilos por hectare. 

A região com os trabalhos mais avançados é a Planície Costeira Externa, com 71,32% colhido do total de 138.769 hectares cultivados. A Zona Sul é a segunda região mais adiantada, tendo colhido 62,87% do cereal, seguida pela Planície Costeira Interna, que já colheu 60,74%. A Fronteira Oeste, com a maior área destinada à cultura, 329,4 mil hectares, já retirou 55,34% do cereal. As regiões que estão com a colheita mais tardia são a Depressão Central com 34,4% da área colhida e a Campanha 40,48%.